No processo
evolutivo, quando surgem os neurônios a vida passa por uma notável mudança.
Como condutores de sinais, os neurônios possuem mecanismos capazes de
transmitir e receber mensagens por vias eletroquímicas e são organizados em
circuitos e redes complexas. Quando os neurônios surgem em organismos capazes
de movimento, a vida adquire uma grande mudança. Tem início uma incessante
progressão da complexidade funcional na
medida em que os comportamentos se tornam cada vez mais elaborados, surgindo os
processos mentais e por fim a
consciência. Mas há um segredo por traz de toda esta complexidade, que é o grande
número de neurônios e seu padrão de organização em circuitos, compondo regiões
cerebrais macroscópicas, formando sistemas com intricadas articulações
funcionais. No ser humano, o número de elementos cerebrais, como as moléculas que
atuam sobre eles e os genes envolvidos no governo da vida desses neurônios, somado
a todo um padrão de organização entre
estes elementos, ocorre um aumento na complexidade de toda esta circuitaria. Aprender, adaptar, estabelecer novas conexões,
refletir, imaginar, são fatores que contribuíram e contribuem para a regulação
da vida. A capacidade de aprendizagem do nosso cérebro
mesmo quando idosos ou tendo sofrido lesões estruturais, evidencia um fator
altamente relevante no processo de cerebralização: a neuroplasticidade. Especialistas em plasticidade cerebral demonstram
a capacidade que o nosso cérebro possui de se adaptar e aprender coisas novas,
em qualquer fase da vida, basta que seja estimulado devidamente. Estimular o
cérebro ativa os mecanismos de formação de axônios e sinapses que geram o
aprendizado. O segredo é exercitar o
cérebro. Vai depender apenas do interesse e da disposição da pessoa para querer aprender. Portanto, cuidado com
preguiça!
Abraços ****
Vivi
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