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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O HOMEM DO RESSENTIMENTO

Vivemos imersos em imagens. A mídia, as redes sociais, a publicidade, celulares, fones e I-fones, TVs , tudo é imagem, onde o mercado estimula e gera o consumo constante, criando necessidades para manter a roda do consumo em alta velocidade. Sem tempo e sem espaço para refletir, o sentimento de impotência frente aos fatos, gera um cidadão indignado porém, impotente. Sendo a violência fotogênica, as telas da comunicação exploram com todo vigor possível cenas sociais marcando através do imagético, o pior da condição humana, fruto de grandes explorações históricas e contemporâneas. Na impotência frente à velocidade com que são apresentadas as imagens, altamente mobilizadoras da emocionalidade, o que sobra é o Homem do ressentimento. Capturado, o humano fica aprisionado nas armadilhas deste ressentimento geradoras de culpa, dívida, renúncia, ausência, angústia. Então o que fazer? Há que resistir gerando a força do des-criar para o re-criar. Vivificar o ato de criação como um ato de pensamento, de reflexão e, portanto, de criatividade para não se deixar contaminar por este jogo sedutor e maléfico de um mercado sem rosto que corrompe o melhor e o maior do ser humano. Resistir com coragem, determinação e grande amorosidade na qualidade atenciosa.
Abraços ****
Vivi

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