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quarta-feira, 25 de abril de 2012

JUSTIÇA COMO EQUIDADE

Refletir sobre a justiça em tempos onde as desigualdades, as contradições e as injustiças se evidenciam por todos os territórios e instâncias das relações humanas, se torna uma ação de fundamental importância. Se para ter justiça é preciso considerar prudência, temperança e coragem, uma educação para a justiça pode ampliar as perspectivas, afinal a justiça é feita pelos justos. Numa sociedade com tantas desigualdades, onde estarão os justos? Oportunidade é um aspecto igualmente fundamental a ser considerado nesta reflexão, pois justiça não é apenas adequação organizacional e institucionalização concentrada em utopias conceituais ideais, muitas vezes presentes na tendência contratualista, mas no plano da justiça, é relevante considerar a vida que as pessoas são realmente capazes de levar, ou seja, justiça e realização. Para se fazer justiça é necessário incluir os aspectos comportamentais reais do ser humano nas suas interações sociais. É necessário dirigir um foco para as realizações, onde seja possível uma análise intelectiva das assimetrias produtoras de injustiça na vida das pessoas reais, considerando inclusive os fatores emocionais e espirituais. A justiça como equidade, entende as pessoas como iguais perante a lei, mas elas igualmente possuem necessidades distintas, capacidades e vontades singulares. Então, como contemplar todo este cenário diverso e semelhante, na igualdade da humanidade inclusiva de todos e de cada um? Aqui nasce um caminho político. Abraços **** Vivi

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