O contentamento anda de mãos dadas com a gratidão. Isto não
significa que não possamos ter olhares mais amplos para o mundo, almejando
novas possibilidades para a plena realização de si. Contentar-se, no sentido de
ser grato com o que a vida nos oferece. O
alimento de cada dia, o ar de cada respiração, a água que sacia a sede, as
cores que encantam a alma, o imenso espaço disponível igualmente a todos os
seres, são dádivas ofertadas sem nenhuma exigência de retribuição. Perceber e
contentar-se na gratidão de cada momento vivido, é saber viver na sabedoria da bem-aventurança.
Saber deleitar-se com o mais belo e o mais nobre da vida, no cultivo permanente,
fruto de uma escolha pessoal. A auto-realização é algo que tanto se fala e tanto
se busca, nas mais diversas instâncias do viver, sem muitas vezes entender que é na atitude humilde e sincera
da gratidão e do contentamento que ela se manifesta. Este é o caminho a ser seguido lentamente, pois
é na lentidão da experiência vivida de cada momento vivido, com paciência e
determinação, coragem e entusiasmo, que os frutos podem começar a brotar. Há
que cultivar, arar, semear, cuidar, alimentar o terreno fértil do coração
sincero, com o húmus nutridor da Luz interior. Seguir confiante o caminho do
contentamento e da gratidão pelas pequenas coisas, compreendendo que a vida é
como ela é, e se disponibilizar a viver uma vida de plena realização, é ser
verdadeiramente um Ser Humano digno da sua humanidade.
Abraços ****
Vivi
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