Seja por modismo ou por
evidências apresentadas pelas pesquisas científicas provenientes de inúmeras
universidades brasileiras e estrangeiras, fato é que a meditação tem sido vista
de forma promissora tanto pela comunidade científica quanto pelas pessoas de
modo geral. Uma das áreas de pesquisa em neurociência voltada aos efeitos da
prática meditativa é a psiconeuroimunologia, onde pesquisadores notaram que a
meditação fortalece o sistema imunológico seja nos indivíduos saudáveis, como
naqueles que apresentam alguma enfermidade, atuando como reforço do sistema de
defesa frente aos agentes estressores. Sabe-se que o estresse enfraquece o
sistema imune pela ação do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA),
induzindo a síntese de cortisol. As pesquisas tem mostrado que a prática
regular da meditação, com foco atencional sustentado, provoca uma série de
modificações neuroquímicas e funcionais no cérebro, inclusive alterações
morfológicas em estruturas cerebrais específicas, como o aumento da espessura
da massa cinzenta, região do córtex relacionada à atenção e ao controle do
sistema nervoso autônomo. São áreas situadas no córtex frontal, responsáveis
pela percepção de estados internos e processamento de emoções e pela integração
cognição-emoção. Segundo artigo
apresentado pela revista Ciência Hoje “ as regiões pré-frontais do córtex são
as que apresentam maior redução em decorrência da idade, por ser mais
vulneráveis aos efeitos do envelhecimento e a prática da meditação pode
representar um valioso mecanismo de neuroproteção.” Diante de todos estes
fatores, a prática regular da meditação na plena atenção, pode contribuir
efetivamente para a saúde do corpo e da mente. Hoje já não se tem dúvidas!
Abraços ****
Vivi
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