Biologicamente
nascemos, crescemos, desenvolvemos para seguir do adulto maduro em direção ao
processo de finalização do ciclo da vida, quando deixamos a árvore da vida.
Nesta trajetória não faltam desafios, mas igualmente muitos são os conhecimentos
a serem adquiridos, aprendidos e
experimentados. Sobreviver e manter-se vivo na viagem, é quase uma exigência
biológica e com ela o olhar do presente em direção ao futuro, que solicita
adaptação, flexibilidade, atenção, presença, ou seja, um conjunto de atributos
que se apresentam ao longo do processo maturacional. Nesta fase além do sobreviver, na preservação
da vida e agora com mais qualidade, a transcendência é um outro atributo que
desponta com forte apelo, embora que muitas vezes não saibamos identificá-lo. Transcender o que?
Inquietações, o que isto significa? Fato é que, surgem perguntas e questionamentos, que
colocam em xeque passado, futuro e presente, os quais a razão não consegue dar
conta, ela é insuficiente. Embora que tenhamos adquirido conhecimento na
trajetória, a racionalidade não consegue abarcar nossas inquietações, pois a via
da maturidade se apresenta em suas mais
diversas faces. Se pudermos reconhecer e
seguir trilhando com o alimento da serenidade confiante, o processo se torna mais facilitador, porém
se a má vontade, o desdenho, o desprezo contaminar viagem, os impedimentos tendem
a ganhar dimensões que podem ser insuportáveis. Caminhar na direção da
maturidade, é alimentar um querer que se empenha em sustentar um verdadeiro
compromisso com a dignidade da alma humana. Reconhecer para se respeitar, é
também maturar.
Abraços ****
Vivi
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