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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SOCIEDADE DO ESPETÁCULO

Hiperinformação, hiperestimulação, agitação, cenários de todas as ordens, cores, luzes, aparências, normas e regramentos, urgências, tudo a um só tempo; é neste espetáculo incessante que estamos mergulhados sem saber para onde ir, completamente desorientados. Diante deste panorama, como sustentar territórios de criação de corpos singulares dentro das grandes redes? Como resistir às zonas de aceleração que nos capturam e nos seduzem constantemente? Acredito que um bom caminho seria criar zonas de lentificação dentro do tecido social, para dar chance aos corpos de se encontrarem no auto-reconhecimento de si. Atenção focada, presença somática, boa vontade, são elementos fundamentais que permitem a desaceleração que viabiliza um olhar e um auto-manejo de si mesmo, para adaptar o externo com o interno e vice-versa, sem se descaracterizar e ao mesmo tempo se conectar. Auto-regular-se na presença somática requer prática com amorosidade, gentileza e compreensão.
Abraços ****
Vivi

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