Quando nos deparamos com a dor, no contato com a alma ferida , parece que mundo está desabando diante nós, perdemos o chão, ficamos desorientados. Estamos sempre buscando o prazer, pois acreditamos que é nele e só nele que temos a potência da vida, um grande equívoco. Dificilmente nos permitimos a reconhecer que os momentos de grande desafios da vida se encontram repletos de energia e que se soubermos mobilizá-los poderemos sair do conflito mais potentes do que quando nele entramos. Nestes lugares doloros, onde o presente se mostra insuportável, se tivermos a paciência corajosa da espera nutridora, teremos a oportunidade de fazer contato com as revelações que alma pode nos oferecer. Na dor também está a potência da cura. São preciosas oportunidades de crescimento e maturidade, de construção de novas dobras, de novas camadas somáticas. Desperdiçar potência é minimamente infantilidade.
Abraços ****
sexta-feira, 1 de julho de 2011
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Muito bem - "Paciência corajosa":
ResponderExcluirPaulinho da Viola: “faça como velho marinheiro que durante o
nevoeiro leva o barco devagar”.