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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

SER AFETUOSO

Tecnologia e conhecimento não faltam para mais avanços da humanidade. Desenvolvimento material que oferece mais conforto, comunicação e deslocamento no planeta, rapidez informacional, ciência biológica, médica e farmacológica, são áreas disciplinares em fantástico crescimento, que apresentam a cada dia recursos favoráveis ao bem estar das pessoas. Contudo, apesar de todos estes avanços ainda não conseguimos sustentar relações saudáveis de convivência. Somos capazes de manipular aparelhos eletrônicos da mais alta e refinada precisão tecnológica mas, não conseguimos ser afetuosos uns com os outros. Nos estranhamos e nos sentimos ameaçados. Na desconfiança nos sentimos inseguros e medrosos. Querendo a felicidade ficamos no sofrimento, físico e mental. Hoje começo a entender que precisamos re-aprender a ser afetuoso, embora que amorosidade, generosidade, cordialidade, e tantos outros afetos que são inerentes a todo ser humano, pela própria constituição biológica do humano, estamos evidentemente nos "perdendo". Dessensibilizados por uma grande parte da mídia que serve às conveniências do capitalismo predatório, não conseguimos mais fazer contato com a nossa afetividade, que é fundamental e decisiva para a continuidade da espécie humana. O fato é que, precisamos recuperar nossa afetividade, para podermos prosseguir. Nunca foi e não é apenas pelos utensílios que subsistimos a todos os desafios históricos, mas pelo amor e pelo profundo respeito que nos une como espécie. Acredito ser imperativo para cada um de nós e para o aprendizado de nossas crianças, que tenhamos a coragem de viver com profundo respeito a nossa cordialidade amorosa, nossa gentileza, afinal se aprendemos a ser reativos e bélicos seremos capazes de sermos ensinados a sermos afetuosos. Delicadeza também pode ser aprendida para ser vivida.É uma escolha, faça a sua.
Abraços ****
Vivi

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