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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

SERVIDÃO DE SI MESMO

Uma pergunta inquietante: como pode alguém desejar a servidão de si mesmo? Esta pergunta Espinoza e Reich já fizeram, mas que continua presente em muitas reflexões sobre o ser humano. Com um pouco de discernimento, seria impossível alguém desejar a sua servidão porém, as pessoas que se submetem a seus padrões de comportamento, aos automatismos, aos condicionamentos, ao repetitivo e escolhem de alguma forma permanecerem na zona de conforto, são aquelas que ficam no território da servidão de si mesmo. Na ausência de reflexão, longe da vontade de querer viver realmente a sua liberdade, muitas são as pessoas que se deixam ser capturadas pelos padrões psíquicos, pelos padrões mentais, e insistem em permanecer numa lógica cínica, conformista, indiferente, acreditando que esta é a única verdade. É no sofrimento, que tais pessoas acabam gerando mais sofrimento para si e para os outros, mantendo-se na servidão de si mesmas, através de seus condicionamentos que alimentam todo um discurso interno para justificar este lugar alienante. Outra pergunta deve surgir: o que fazer? como oferecer luz, claridade mental para que a pessoa humana possa se ver nesta teia aprisionante? Aqui , acredito que a educação tem uma responsabilidade preponderante, mas há que agir, saindo de uma pedagogia informativa para uma pedagogia formativa e restaurativa.
Abraços ****
Vivi

2 comentários:

  1. Grande Vivi! Concordo com sua sabias palavras. Vivemos num mundo de pessoas condicionadas que o máximo do livre arbítrio eh a sua escolha entre sorvete de creme ou de chocolate! Só mesmo a educação e consciência corporal para mudar isso. Grande beijo, Lê

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  2. Alexandra sempre querida, agradeço suas palavras com um carinhosos e saudoso abraço Vivi

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