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sexta-feira, 2 de março de 2012

SABER NÃO BASTA

Com as redes digitais disponíveis, a informação atualizada circulada com rapidez, oferecendo livre acesso à grande maioria dos cidadãos mundo à fora. O conhecimento produzido em todos os campos do saber, da ciência à arte, da política e economia, aos acontecimentos sociais e manifestações culturais, tudo está disponível nas páginas da internet. Tudo é objeto de informação, que transita em nossas máquinas e cérebros. Porém, as relações de convivência evidenciam fortemente que só a informação não basta. Embora, que as pessoas saibam da necessidade por exemplo, de uma alimentação adequada para a manutenção da saúde, assim como as consequências do álcool, do cigarro; o estresse causado pelo excesso de trabalho em jornadas que reduzem o tempo disponível para descanso e lazer, a prática regular de atividade física que respeite os limites da biomecânica, o respeito com as horas de sono necessárias ao bom funcionamento do organismo, as pequenas pausas ao longo do dia, em fim tudo aquilo que é fundamental para uma vida com qualidade, e qualidade nas relações interpessoais e intrapessoal, ainda são poucas as pessoas que conseguem colocar na prática do cotidiano, uma atitude comprometida com a saúde pessoal e social. No poema homérico, Ulisses sabia que quando chegasse a hora, tanto ele como seus homens não teriam força e firmeza para resistir ao apelo sedutor das sereias. Foi por isso que, no momento em que a embarcação que ele comandava começou a se aproximar da ilha, ele ordenou que todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e amarrassem-no ao mastro central do navio. Ulisses como um mortal, conseguiu escapar das sereias. Ulisses foi salvo pela sabedoria e não apenas pelo simples conhecimento informativo. Foi a sabedoria, fruto de uma decisão e resistência interna, vivida na experiência, que o fez vitorioso de si mesmo. Saber não basta, é preciso coragem, clareza interior, para resistir às seduções das inúmeras vozes internas que nos afastam do nosso potencial de vida.
Abraços ****
Vivi

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