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quarta-feira, 13 de junho de 2012

QUE CULTURA CULTUAMOS?

Cultura é o que as pessoas, cidadãos, indivíduos, sujeitos, seres humanos, cultivamos ao longo de nossas histórias, no cotidiano do viver em comunidade, na polis. É no conviver com as pessoas, com as linguagens, com os modos de ser e fazer, com as expressões e atuações, que a cultura se constrói no tempo e no espaço. Cultura é algo dinâmico, vivo, em trânsito permanente, portadora da riqueza expressiva da vida com toda a sua diversidade e singularidade. Cultura é amplitude de conhecimentos, informações, relações, ideias, falas, pensamentos que se concretizam nos objetos, utensílios, cores, formas, sons, palavras, jeitos, em fim é a expressão da vida em relação. Tudo é rede e a vida é, como ela é, não é separada nem fragmentada, ela simplesmente é, conectada, interconectada. A questão talvez seja como assegurar uma convivência salutar em meio a tanta diversidade? Como ser singular e diverso ao mesmo tempo? Como tornar salutar as relações entre ecologia, desenvolvimento e cultura, com toda esta complexidade? Como preservar a sustentabilidade ecológica se ainda não conseguimos garantir a sustentabilidade na convivência, na mutualidade? Neste universo relacional, interdependente não há como ir sozinho, não há espaço para o invidualismo, pois a vida se sustenta pela diversidade e na rede, na conectividade, portanto precisamos ir juntos e todos juntos. Então, como construir uma cultura que preserve a inclusão em todas as suas expressões e dimensões, moral, territorial, geográfica, religiosa, artística, política, e vai por ai à fora.... Se todas as instâncias não agirem conjuntamente, com determinação, no processo construtor de uma cultura de inclusão como valor, não teremos chances de prosseguir em nossa humanização. Preservar a inclusão que preserva a vida, é dever e direito de todos, mas para tal, precisamos ir juntos, todos juntos, na grande sinfonia, onde maestros somos todos, porque todos somos responsáveis e corresponsáveis, porque somos todos co-dependentes em nossa coexistência. Abraços **** Vivi

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