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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

COMPAIXÃO E ALTRUÍSMO


Compaixão e altruísmo andam de mãos dadas, onde um alimenta o outro, se retroalimentam. Quanto mais somos altruístas no viver cotidiano, mais o sentimento da compaixão se fortalece. Altruísmo no pensar e no agir, é fruto de uma escolha pessoal. Uma atitude que permeia cada momento, cada encontro do nosso viver, em todos os ambientes.  Ser altruísta, por uma postura interna, que decide pela via altruísta como um compromisso com o respeito e a responsabilidade diante da vida, e livre de qualquer forma de imposição ou contaminação por apelo de ordem religiosa, que espera resultados, dividendos e garantias, é ser capaz de resistir e sustentar silenciosamente uma escolha, no mais íntimo do ser. Ser altruísta por vontade própria, por um querer ser e fazer, é estar conectado a um compromisso ético. Esta não é uma postura que vem por um regramento externo, mas de sujeito autônomo. A ética acontece na muscularidade, é todo o corpo que participa, toda a cerebralidade da pessoa humana, viva, que se maneja no seu viver pautada  por uma conduta ética. É no viver, na ação, no verbo, que  a atitude altruísta acontece e é ela que tem a capacidade de fazer brotar a compaixão, mas é na ação. Quanto mais nos disponibilizamos a compartilhar com o outro e com o mundo, o nosso tempo, nosso talento, nossa capacidade acolhedora, nosso conhecimento, nossa paciência generosa que pode compreender e incluir, mais poderemos experimentar, somaticamente, o sentimento da compaixão.  Compaixão e altruísmo não se sustentam pela razão, mas pela condição de entrega em confiança na vida, na ordem universal, no  sagrado silêncio da existência.
Abraços    ****
Vivi 

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