Todo ser humano é merecedor de ser reconhecido na sua humanidade por todos
os outros humanos e por sua comunidade de direito. Todo ser humano é portador
de sua potência, de um potencial a ser acionado para dar passagem à força
vital. Desenvolver o potencial que cada pessoa, sujeito de direito, traz ao
nascer, é dever do Estado, no sentido de preservar e assegurar este direito.
Educação, saúde, trabalho e salários digno, subsistência, moradia, família,
locomoção, são direitos básicos do cidadão, sobretudo nos países democráticos
onde o povo escolhe através do voto os seus representantes, cuja função é
garantir que suas necessidades sejam atendidas e que ofereça todas as oportunidades
para que o potencial individual e
coletivo seja atendido e estimulado com igualdade. Contudo não é este cenário
que temos presenciado nos últimos tempos. Ainda não se conseguiu entender que,
sem oportunidade, equidade e dignidade, a resposta óbvia é agressividade. Em
territórios onde a desigualdade social assume formas constrangedoras de tamanha
evidência, ser agressivo passa a ser quase uma constante entre pessoas e
comunidades. A agressividade nada mais é
que, uma resposta do indivíduo e do coletivo desprovido de oportunidades para
atender suas potencialidades. Uma terra sem oportunidade é uma terra com
agressividade.
Abraços ****
Vivi
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