Desde a antiguidade havia uma máxima, fruto de misturas
tóxicas culturais, que dizia: “Quer a paz? Então, prepare-se para a guerra”.
Serão vencedores aqueles que estiverem preparados, os perdedores serão aqueles
que não estiveram preparados. Diante destes argumentos quem ousaria contestar? Será que, não seriam os responsáveis por
conduzir as nações e que presidiam o mundo da modernidade, o mundo novo,
clamoroso em relação aos vencedores e completamente mudo em relação aos derrotados,
que muitas vezes levantaram esta bandeira? Este tem sido um mundo que pela “coerção
legítima” promete por fim à violência usando a própria violência. Esta é uma
linha que precisa ser transposta. Não é possível entender, nem tão pouco
aceitar esta máxima, pois a experiência
histórica tem evidenciado que não é jamais através de guerras que
poderemos evitar a violência. Pelo contrário, toda violência, seja ela de que ordem ou
manifestação, só pode gerar mais violência. Ocorre que, infelizmente ainda são
muitos os que acreditam nesta proposição. Então, como desfazer este verdadeiro
nó cultural, será a tarefa desafiante desde presente contemporâneo, para todos
nós cidadãos deste planeta. O que não é possível mais admitir, são os discursos padronizados e desprovido de
valores inclusivos, que considerem o bem comum e a vida como o valor maior. Já
é tempo de se compreender que a Paz é um valor
e que a Vida é um valor e um direito absoluto de todo ser vivo neste
planeta, inclusive nós humanos. Usar a razão e a lógica em função da humanidade
é saber manejar emoção e sensibilidade. Discernimento, bom senso, boa vontade,
são elementos fundamentais para a continuidade da comunidade planetária, afinal
como afirma Edgar Morin, somos 100% biologia e 100% cultura.
Abraços ****
Vivi
Nenhum comentário:
Postar um comentário