Falar de paz
em tempos onde a agressividade violenta ronda nossas vidas ferindo nossas
relações, amputando nossos sonhos e rompendo nossos vínculos, pode tornar-se
uma bandeira bastante interessante para quem quer alimentar mais um item de
consumo na lista de produtos disponíveis. Discursos são proferidos clamando em
altas vozes nas campanhas, sobretudo as conservadoras e maquiadas com promessas
cheias de ideologismos publicitários. São aqueles que tentam iludir com
garantias simplistas e falsas, trazendo um perfume infantilizado mas conveniente. São aqueles
que se colocam a serviço de seus interesses pessoais, mas completamente à parte
do bem comum, aqueles que usam a
bandeira da paz apenas como um verniz superficial de favorecimentos inescrupulosos.
Lugares onde as pessoas pouco ou nada refletem, não pesquisam, não perguntam
não se informam, não questionam, acabam sendo terreno facilitador para
fertilizar ainda mais a ignorância e a mediocridade. A Paz como um valor que
traz consigo respeito, dignidade, responsabilidade, compromisso, honestidade,
vividos nas ações do cotidiano das pessoas e dos cidadãos que constituem um
povo, não poderia jamais ser deturpada de forma tão violentada. O Sujeito da
Paz, o Ser da Paz, aquele que a tem como
valor ético norteador de suas condutas pessoais, tem o dever de se colocar
atento preservando em suas ações este
compromisso inegociável. A Paz não pode ser uma bandeira levantada por
oportunistas irresponsáveis. A Paz é para ser preservada sempre. Se é ela que
almejamos verdadeiramente, em respeito à vida e à dignidade pessoal e coletiva,
em respeito às futuras gerações, precisamos agir com total retidão.
Abraços ****
Vivi
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