Amor é uma
das palavras usadas para justificar atitudes e comportamentos que nem sempre
são realmente amorosos. Fato é que, o amor tem sido nomeado com variadas justificativas.
Por amor são praticados atos engrandecedores e meritosos e também por amor, são
praticados crimes e as mais variadas formas de violência. Em nome do amor
religiões fazem guerras e se enfrentam, destruindo e apropriando-se da
dignidade humana. Paradoxos como este, se apresentam diante de nossos olhos e
muitas vezes, por falta de percepção mais refinada, não conseguimos perceber e
nos deixamos ser subtraídos, escravizados, abrindo mão da nossa liberdade e do
nosso respeito. Amar é um sentimento primordial, que nos acompanha desde a
concepção mas, viver o verdadeiro amor,
ainda é algo que nós humanos não sabemos muito bem como fazer. Falamos sobre o
amor, mas somos trôpegos na ação amorosa e generosa. Infantilizados, somos
egoístas e tentamos impor ao outro e aos outros a nossa forma de amar,
acreditando que esta é a única e verdadeira. Assim, temos caminhado e ensinado
aos nossos filhos este amor egoísta, retaliador, controlador, dominador, e vai
por aí... mas, o que é amar? O que é o amor? Existe o amor incondicional? Amor
e sexo se confundem, assim como amor e religião, amor e moral. O sexo só se completa no amor. A
religião que abre as portas da espiritualidade, só é real através do amor, e as
normas só podem ser cumpridas pelo discernimento, fruto da amorosa e respeitosa
compreensão. Amor e maturidade caminham juntos e aqui vale lembrar S.S. Dalai Lama, “Dê a quem você ama asas para
voar, raízes para voltar e motivos para ficar.”
Abraços ****
Vivi
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